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sábado, 19 de novembro de 2011

O Estado Transformou o Cidadão em Assassino

Pense rápido: quem você imagina ser mais fácil de identificar, uma pessoa embriagada ou um psicopata?

Não é preciso muito esforço para escolher a primeira alternativa. E por uma razão muito simples: uma pessoa embriagada tem seu comportamento alterado de maneira a tornar isso óbvio para qualquer olho destreinado.
Já um perito forense, ou um criminalista com anos de experiência ainda teria uma certa dificuldade para apontar um sujeito psicopata.


O que eu quero dizer com isso? Que essa ideia de baixar a tolerância de "embriagues" ao volante para consumo mínimo de álcool é uma das decisões mais injustas, covardes e autoritárias que já se teve notícia nos últimos 40 anos. Ou, em outras palavras: não havia necessidade NENHUMA de diminuir a tolerância no consumo, bastaria que qualquer oficial da lei flagrasse embriagues!

Com um canetaço, o meu pai, um senhor prestes a completar 70 anos, que dirige Brasil afora desde os 18 e que NUNCA se envolveu em acidente, no momento em que beber duas taças de vinho num jantar com a minha mãe, poderá ser parado por uma blitz, ser obrigado a soprar no bafômetro e sair algemado direto pra cadeia.

Por favor, QUANDO que isso é algo a ser aplaudido?

Em que isso vai melhorar alguma coisa? Onde que isso estabelece que os verdadeiros loucos que enchem a cara e saem matando pelas ruas vão, dessa vez, receber o que merecem?

O estado transformou todo mundo em assassino em potencial.

E cuidado, dependendo do seu organismo, o álcool leva até 24 horas para não acusar no bafômetro.

Parabéns ao Brasil e sua irrecuperável fábrica de leis idiotas.

sábado, 12 de novembro de 2011

Por que o livre-arbítrio é balela



Aquele promovido pelo cristianismo, deixemos isso bem claro. Pois, evidentemente, acredito que somos, até certo ponto, livres para escolhermos nossos caminhos, porém - como já disse Michael Shermer em um artigo que li há alguns anos - o conceito de livre-arbítrio não se suporta coexistindo com o conceito do deus da mitologia hebraico-cristã.

E simplesmente porque o deus dessa mitologia em particular tem como característica ser onipotente, onisciente e onipresente. Ora, se o bonitão é onisciente, pressupõe-se que é de seu conhecimento tudo o que aconteceu, tudo o que acontece e tudo o que acontecerá. Ou seja, nada para esta divindade é segredo, mesmo porque ele também está figurando na qualidade de estar em todos os lugares ao mesmo tempo (onipresente) e ser mais forte e mais adaptado que tudo que o cerca (onipotente).

Uma vez entendido que o deus em questão tem pleno e constante conhecimento do passado, presente e futuro de tudo - e isso inclui você e sua inócua vidinha - esqueça que você tenha o livre-arbítrio. Pois se todas as suas ações são vigiadas nessa tríade passado/presente/futuro, todas as suas escolhas, inclusive as que você tomará até o final da sua vida, já foram previamente arbitradas pelo papai-do-céu. Ou, em outras palavras, não interessa que caminho você acha que tem toda a liberdade de escolher, se vestir calça ou bermuda, se optar pelo cristianismo ou pelo budismo ou ir pra festa ou ficar em casa, o tal onisciente já sabe.

E isso, meus amigos, além de ser um lance completamente absurdo, é o maior tiro-no-pé dessa religião, pois são dois conceitos que são logicamente e fisicamente impossíveis.

Vamos supor que aceitamos a ideia da existência desse deus. Para que haja efetivamente e corretamente um livre-arbítrio, é preciso que tanto o agente fiscalizador (deus) como o fiscalizado (nós) comunguem de um momento de desconhecimento, de ignorância acerca da escolha a ser tomada. Se o agente fiscalizador já sabe o que o fiscalizado vai escolher, o livre-arbítrio cai por terra.

Sem contar que, no momento em que viemos ao mundo sem antes sermos consultados para saber se queremos, e então somos obrigados a seguir um conjunto enorme de regras nesse mundo, já há uma anulação do tal livre-arbítrio logo na origem.

Sei lá, pra mim é tão fácil enxergar imbecilidades conceituais dentro de qualquer religião que parece que eu to discursando sobre o supra-sumo da obviedade.

Mas enfim.

sábado, 5 de novembro de 2011

Vertical Man



Sabe quando foi a última vez que Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr gravaram juntos? Em 1998, para o álbum Vertical Man, do ex baterista dos Beatles.
Aliás, adicione nessa sopa Scott Weiland (Stone Temple Pilots), Brian Wilson (Beach Boys), Alanis Morissette, Ozzy Osbourne, Tom Petty, Joe Walsh, Timothy B. Schmit, Aerosmith e Steven Tyler e tenha em mãos disco de rock da melhor qualidade.

E em dias de aquecimento para o show do Ringo aqui em Porto Alegre, tenho escutado esse CD no carro direto. Tem coisas muito boas mesmo, como What in the  ... World, segunda faixa do álbum, que traz uma pegada beatle inconfundível. Tanto nos backing vocais de Paul como na guitarra limpa e forte de George. São os Beatles, caramba! E quem estava naquela sessão de gravações mal podia imaginar que estava vendo algo que não se repetiria, uma vez que 3 anos depois George Harrison nos deixaria.

Outra faixa daquelas pra desopilar, exorcizar os demoninhos é Drift Away, com Steven Tyler tocando bateria, e Tom Petty e Alanis Morissette dividindo os vocais com Ringo. Melhor que explicar é ouvir:



Enfim, meus caros! Fica a dica: Vertical Man, um grande CD de rock pra quem gosta de coisa boa!