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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Charlatão Xavier

Tente colocar Chico Xavier no mesmo patamar de charlatanismo de uma mãe Diná ou Pastores da Universal em uma mesa de bar pra ver as pessoas quase subirem nas tamancas defendendo aquele velho!

É impressionante como pessoas educadas e informadas imediatamente transformam-se em verdadeiros fiéis da Univeral quando o nome de Chico Xavier é colocado em suspeita.

Mas foda-se quem achar ruim, Xavier ERA um charlatão dos mais falcatrua, meu amigo! COmo essa semana a "séria" revista Época o coloca na capa, eu resolvi encher um pouco o saco dessa gente.

Uma imagem vale mais do que mil palavras, segue abaixo mais do que uma imagem...

Fala sério, como é que alguém pode acreditar nisso?


Ajudem, por favor, o fantasminha parece tonto...


Se eu estivesse lá colocava fogo no pano...


Essas fotos estão à disposição de quem quiser ver na internet. E muitas vindas de sites espíritas que as tomam como legítimas materializações.
É preciso ser muito retardado pra acreditar que essas pessoas debaixo de panos são espíritos, ou fantasmas ou o que for que seja que tenha se "materializado".

Aliás, muito convenientemente essas sessões de materializações nunca mais ocorreram, pois, óbvio, hoje dispomos de muito mais vias de verificações para desmascarar esses charlatães do que na década de 50 e 60.

Enfim, eu respeito o direito de cada um acreditar no que quiser, mas eu não respeito aquilo que considero fraude.

abraçundas do além...

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

De onde tiraram que a arte tem que ser política?

Seguido tem um maluco que faz meia dúzia de versos óbvios falando sobre como a elite é malvada ou então diz isso em metáforas pobres e todo mundo aplaude pra caralho, dizendo que a função do artista é essa mesmo.

É? De onde?
De onde tiraram que o artista ou o jogador de futebol é obrigado a fazer política e não arte ou jogo de futebol? Aliás, de onde tiraram que a opinião do artista e do jogador de futebol sobre política, sociedade ou economia deve ter o destaque que tem? Desde quando a opinião do artista e do jogador de futebol pode legitimar a posição política do leigo?

Não, não quero censurar ninguém. Tudo bem o Caetano falar que vai votar na Marina Silva e o Chico Buarque defender assassinos Sandinistas. Tudo bem um rapper qualquer fazer uma música reclamando do fato de que matou, roubou e está preso.

Algumas obras de arte que também são políticas figuram entre minhas favoritas (Guernica, por exemplo), inclusive pelo aspecto político, mas todas foram feitos por artistas que eram artistas antes de tudo.

Guarde-se as devidas proporções e lembremo-nos que nenhum artista é menos artista por fazer música, livro, quadro ou história em quadrinho que não critique a elitchy ou qualquer porra dessas. Um artista não tem a obrigação de ficar protestando pelos cantos. Lembro quando um maluco criticou o Érico Verissimo por não ter batido mais de frente contra a ditadura. Por que ele deveria seguir o padrão de todos os outros na sua arte?

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Futebol ... de novo

Sou gremista. E como tal, evidentemente, quero que meu time sempre ganhe e dou aquela secada básica no rival Internacional. Sempre que o Inter ganha um jogo ou um título - e ultimamente isso não é algo incomum - ao invés de ficar puto da cara e tendo atitudes insanas, lembro-me de queridos amigos meus que são colorados e acabo por fim ficando feliz por eles. Porque se meus amigos estão felizes, eu fico feliz. E afinal, a força do time rival de uma certa forma é muito positivo para o seu oponente, e vice-versa.

Isso porque colorados e gremistas não são inimigos, mas rivais! Rivalidade no esporte, que é um passatempo, uma brincadeira, é um troço sadio. Rende piadas, cervejas e bate-papo.

Só que o que vem acontecendo em São Paulo entre os torcedores do Palmeiras e São Paulo é algo que extrapolou o socialmente aceitável há tempos. A coisa virou guerra! Há mortes, pancadaria e manifestações que me lembram fanáticos muçulmanos do Irã quando morreu o aiatolá Ruhollah Musavi Khomeini. Com auto-flagelos, armas para o alto e frases de ódio aos EUA (sei lá por que razão).

Os torcedores de São Paulo e Palmeiras não são rivais, são inimigos. Hoje em dia passar com o fardamento do seu time em São Paulo é provavelmente um passaporte para o terror. Ao melhor estilo Irlanda Católica x Irlanda Protestante, onde os pais tiveram que levar seus filhos para o colégio para que parassem de ser apedrejados, hoje o mais seguro é assistir o jogo através de pay-per-view. A TV à cabo agradece. E os hospitais também, pois a superlotação já é uma realidade tendo ou não clássico.

Quando o Inter ganhou o Mundial em 2006, depois daquele meu minuto de raiva, mandei torpedos para todos os meus amigos colorados dando os parabéns, pois o Inter ganhou do Barcelona, indiscutivelmente, por mais que eu queira espernear, com muita força e qualidade. Mereceram e felicito-os por isso.

Infelizmente ainda muita gente não saberia ter a grandeza de achar do caralho que Porto Alegre seja uma das únicas cidades no mundo com dois campeões mundiais. Nem a cidade de São Paulo tem isso. Nem o Rio de Janeiro.

Espero que por muito tempo ainda possamos ver amigos após um grena- pintar as ruas da cidade com as cores mais emocionantes do sul do país sem briga e sem atos de vandalismo!



That's it!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

totalitarismo democrático

Está na minha agenda, no dia 26: TÍTULO. Tenho que ir ao TRE de POA pedir a transferência do meu título de eleitor. Embora more na Capital há quase 5 anos, ainda voto em Canoas. E eu nem ia mudar dessa vez, não fosse pelo recadastramento biométrico que todos os eleitores canoenses são obrigados a fazer. Ao invés de pegar trensurb pra ir a Canoas, pego um ônibus, vou no TRE da Padre Cacique e ponto.

Não sem me sentir puta da cara. Não acho nem um pouco absurdo o tal recadastramento biométrico, acho absurdo que eu seja obrigada a votar. Nessa eleição de 2010, iria até uma urna de qualquer maneira porque tenho bons motivos e convicções pra votar em alguém; porém, em eleições anteriores eu não estava com a menor vontade de sair da minha casa para votar em fosse lá quem fosse.

Aí muitos vão dizer que votar é obrigação cívica. Obrigação cívica o caralho. Bizarro é um estado que se diz democrático e não te dá sequer a liberdade de não participar dessa emocionante festa. Ok, eu posso até não ir votar. Fico alguns anos sem fazer isso, depois dou uma desculpa qualquer e tudo volta ao normal. O problema é que eles me COAGEM a ir, porque eu não consiguiria nem tirar um passaporte se não estiver em dia com "obrigações eleitorais". Ou seja: se eu exercer meu direito de fazer o que eu quiser no domingo e não ir votar, eles TIRAM o meu direito de ir e vir. Isso é estado totalitário.

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http://www.failfoods.com/wp-content/uploads/2009/07/hornydogfood.jpg

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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Ah, e a propósito...