NEOLOGISMOS

Dos meus passatempos preferidos certamente criar neologismos é o mais bala.
Já postei em um Mulatas da edição antiga termos como: muluscas (que depois ficou mais conhecido como 'vergonha alheia') ou esgrúlio (vontade de bater em criança chata quando os pais não fazem nada).

Agora estou numa fase mais profissional e crio expressões.

A mais atual é a "mastigar a própria pleura". Que é usada quando alguém tem que assumir que falou uma coisa errada:

- Puta merda, e o jogo amanhã? A gente ganha?
- Nem falo nada, da última vez eu acabei mastigando a própria pleura.

Outra bem interessante é "botar os peixes a nadar no leite":

- Bah, e a tua filha, hein? De novo com o Marcos?
- Pois é, meu nobre amigo, temo ter que botar os peixes a nadar no leite...

O bom das novas expressões é que não há necessidade alguma de elucidá-las. Algumas falam por si só, outras nem tanto. Esses dias acordei no meio da noite e criei a "enfeitar os legumes":

- Isso é bem do feitio daquela vaca da Vanessa!
- Eu te falei, agora depois disso tudo de nada adianta enfeitar os legumes...

Outra que tenho especial carinho e criei há alguns anos, é "empoeirar o saca-rolhas":

- HAHAHAHAHAHA, que prova fácil!!!!
- Te falei que era só empoeirar o saca rolhas e "flopt" (nesse momento quem fala a expressão segura um punho fechado com a outra mão e abre os braços de maneira muito rápida fazendo a onomatopéia "flopt" com a boca.)

O bom neologista cria provérbios, afinal, se existem, é porque foram criados. E enquanto eu não conheço nenhum criador de provérbios, prefiro ser eu o primeiro a conhecer, a me apresentar e a seguir. Dos provérbios que recentemente criei - pois comecei a criá-los há pouco tempo - cito:

"Quem com ouro abre caminho, pela porta passa até com carinho"
"Uma mulher no quarto vale mais do que dois travestis na grelha"
"Sem urubu na floresta, nada ao norte tira la siesta"

Usem, abusem! Mas não esqueçam de me citar, pois pretendo ser um neologista rico, pois afinal de contas, nem de só de péssimo alvitre corroboram-se as lápides.

NEOLIBERALISMOS

"Nunca houve neoliberalismo no Brasil. Isso é uma boçalidade inventada pelo PT, com o apoio de setores da imprensa que não abriam um livro havia uns 40 anos, para satanizar o governo FHC. Ou, então, o neoliberalismo à moda tucana era mais uma das grandezas nativas, como jabuticaba, pororoca e a Escrava Isaura. Neoliberalismo que aumenta, em vez de diminuir, a assistência social do Estado realmente seria coisa única. Neoliberalismo com câmbio fixo, como tínhamos, era a quadratura do círculo das “forças de mercado”; neoliberalismo com quebra de patentes de remédio, então, clama aos céus por reconhecimento… Nunca tinha havido outro no mundo. A privatização de meia-dúzia de estatais e reformas que serviram para deixar o estado um pouquinho menos retrógrado não podem, claro, ser chamadas de “neoliberais”.

E, aqui, é preciso ajustar os termos para esclarecer, então, de vez, o meu neologismo. O “neoliberalismo”, segundo as lentes da esquerda, pregaria exatamente o quê? O Estado mínimo, com a privatização máxima de estatais e desregulação da economia, de sorte que diminuiria drasticamente o papel do estado como árbitro de conflitos e demandas. No máximo, seria um mediador. E olhem lá. Peguemos um exemplo: em vez da CLT, com todas as suas exigências (algumas seriam consideradas bizarrices em qualquer país civilizado), empregado e patrão estabeleceriam a negociação direta. No máximo, haveria a intermediação do sindicato. Quando foi que Isso existiu? A Receita que está aí, arrecadando adoidado para Lula (um pouco menos na crise, mais ainda muito), é obra do governo… FHC! Quem estruturou essa máquina — eficiente, sem dúvida — foi Everardo Maciel. Em nome do “neoliberalismo”? Ora…

FHC, claro, jamais ousou atacar a fiscalização do estado. Aliás, não consta que Ronald Reagan ou Margaret Thatcher o tenham feito. E olhem que esses dois, com efeito, foram “liberais” — “neoliberalismo”, reitero, é linguagem militante, aqui ou lá fora. É por isso que Lula é um “neoneoliberal”: esse ódio ao estado fiscalizador é mais uma contribuição sua à ciência política."

Tirado daqui.

Coisas demais

Michael Jackson morreu.

Farrah Fawcett morreu.

A mulher do pedreiro do sítio morreu.

Um empresário da cidade de Luís Eduardo Magalhães morreu.


Pelo menos,
Elvis não morreu.

Sabe qual foi a primeira coisa que o Michael Jackson perguntou quando chegou no céu?

- Onde está o MENINO Jesus?

DESCOBRI, DESCOBRI!!!

No nordeste, como em Pernambuco, o pé-de-moleque é um bolo que faz parte da culinária junina. Ele é feito de massa de mandioca acerscido de outros ingredientes como café, castanha, cravo, erva-doce entre outros.

fonte: Sarandi

Pé-de-Moleque

Eu sempre achei que pé-de-moleque fosse assim!

Mas vi hoje numa propaganda de festas juninas que na realidade pé-de-moleque é assim!

Afinal, qual é o verdadeiro?

Pragas de Nosso Meio - episódio de hoje: Os Colunistas Sociais

Exitem dois pré-requisitos para você ser colunista social: ter um nome bizarro e ter predileção pelo fútil.

Eu adoro ler coluna social de jornais da região metropolitana de Porto Alegre, ou grande portoalegre, como preferirem. Aqui em Canoas, por exemplo, temos o Laney Langaro e o Sony! Nomes bizarros? Ponto! Predileção pelo fútil? Ponto! A somar também a incrível capacidade de saber mais de 450 sinônimos para "festa de aniversário", "primeira comunhão" e "casamento".

Eu já aprendi vários: "ocasião do sim", "ocasião de formatura", "Noite do soprar-velinhas", entre outros. Dominando os sinônimos com maestria você se torna o McDonald's dos colunistas sociais! Só falta conseguir um nome tipo Wesley Pinto, ou Ney Newman.

Outro detalhe que me espanta é o espaço cedido por esses jornais ao colunismo social. O Jornal O Timoneiro, por exemplo, clássico informativo semanal de Canoas, reserva duas de suas dezesseis páginas para este fim. Ou seja, pouco mais de 12% do jornal é coluna social. É como se a ZH tivesse 11 páginas só pra colunas sociais!

Aí eu penso o seguinte: se o Timoneiro, que é um jornal semanal, dispõe 12% da sua edição ao Sony, mostrando fotos e textos sobre o jantar dos 13 homens e 13 mulheres mais elegantes de Canoas, imagino que tédio desgraçado que é essa cidade onde nada ocorre! Ainda mais numa semana onde ela está celebrando 70 anos!

Vai ter gosto pela futilidade assim no inferno!

O Versalhes do Sarney

A Roseana Sarney tem um mordomo (afff...) que custa para mim, para você, seu vizinho da direita e vizinho da esquerda 12 mil reais por mês. Fora décimo-terceiro e, bobeou, décimo-quarto.
Mais um dentre os inúmeros escândalos do nosso glorioso senado 'com letra minúscula' nacional.

Pois vivemos num país minúsculo, com governantes minúsculos que se valem de um eleitorado de memória minúscula para fazer valer a única coisa que é maiúscula: o voto! Quer dizer, o salário desse pequeno conglomerado de senhores e senhoras também
é maiúsculo. Assim como o meu saco.

Pra mim está claro que existem dois mundos: aquele onde eu vivo e aquele onde os senadores vivem. Aqui no meu mundo só se ganha depois de trabalhar. E bem. No senators' wonderland basta comparecer de terno e gravata, falar algum discurso que ninguém ouve que SHAZAM caem em seus bolsos R$ 12,7 mil no fim do mês!

Ah, isso sem contar a verba indenizatória de R$ 15 mil para o custeio de viagens, hospedagens e até do material de escritório. No ano passado a União gastou R$ 180 mil apenas com o pagamento de verbas indenizatórias aos 70 senadores.

O senado é um palácio de Versalhes e José Sarney é seu Luis XIV! Só falta ele instituir agora a lista de etiquetas absurdas a exemplo daquelas que reinavam dentro daquele antro de nobres. Dentre as regras rigorosíssimas de etiqueta em Versalhes, elaboradas pelo próprio José Sar..opa, Luis XIV estavam:

* As pessoas que queriam falar com o Rei não podiam bater à sua porta. Em vez disso, usando o dedo mindinho da mão esquerda, tinham que arranhar suavemente a porta, até que lhes fosse dada permissão para entrar. Como resultado, muitos cortesãos deixaram crescer mais as suas unhas que outros;

* Uma dama nunca segura as mãos ou abraça um cavalheiro. Além de ser de mau gosto, esta prática seria impossível devido à largas saias que as rodeavam. Em vez disso, punha a mão no topo do cotovelo do cavalheiro quando passeavam pelos jardins e salas de Versalhes. Também era mencionado que às damas só era permitido tocar nas pontas dos dedos com os homens.

* Quando um cavalheiro se senta, desliza o seu pé esquerdo em frente do outro, pousa as mãos dos lados da cadeira e suavemente desce para a cadeira. Havia uma razão muito prática para este procedimento. Se um cavalheiro se sentasse rapidamente, as suas calças apertadas podiam rasgar;

* As mulheres e os homens não tinham permissão para cruzar as pernas em público;

* Quando um cavalheiro passava por um conhecido na rua, tinha que tirar o chapéu da cabeça até que a outra pessoa passasse;

* Um cavalheiro não tinha que fazer outro trabalho além de escrever cartas, discursar, praticar esgrima ou dança. Como desportos, podia praticar tiro com arco, ténis e caça. Um cavalheiro também podia tomar parte em batalhas e por vezes servir como oficial, sendo responsável pelas despesas com o pagamento dos soldados;

* Os vestidos das damas não devia permitir muito mais que sentar e caminhar. De qualquer forma, elas passavam o tempo costurando, bordando, escrevendo cartas, pintando, fazendo as suas próprias rendas e criando os seus próprios cosméticos e perfumes.

Acho que pra começar esses mesmos poderiam ser copiados! Daí quando a gente começar a achar ruim de verdade invadimos e decapitamos os safados!

Ainda sob efeito da postagem abaixo.

McCartney deve fazer dois shows no Brasil em 2010

da Folha Online

O ex-beatle Paul McCartney deve fazer dois shows no Brasil em 2010, segundo a coluna Radar, no site da revista "Veja".

Conforme a coluna, os shows estão previstos para ocorrer, no mês de abril, em São Paulo e em Brasília, por conta dos 50 anos da cidade.

O empresário Luiz Oscar Niemeyer está a frente da negociação.

Essa deverá ser a última megaturnê mundial de McCartney, com passagem por cerca de 100 cidades.

O ex-beatle tocou no Brasil em 1990 no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Já em 1993, ele se apresentou nas cidades de Curitiba e São Paulo.

A Barriga do Ano

O termo "barriga" em jornalismo é notícia falsa. E é isso o que ocorreu essa semana num telejornal boliviano, quando mostraram duas fotos de cena da série Lost como se fosse do Air France:




Será que os editores desse programa tinham diploma de jornalismo?

Se mata, Sasha!

De acordo com a revista People, a Gisele Bündchen tá grávida.

A Sasha vai se matar.

Pois agora preparem-se para a inundação de manchetes, ecografias, matérias, fotos e outras apurrinhações iguaizinhas aquelas da época em que a Xuxa embuchou! No momento em que a top der à luz vai ter plantão naqueles programas óóótemos da tríade Band/Record/Rede TV (a rede que mais cresce no Brasil) com convidados interessantíssimos como a Ninja do Funk e o cara que era o Pablo do Silvio Santos deliberando acerca da numerologia do nome da criança.

Mas o fato da filha da rainha dos baixinhos ficar muito puta, é a parte mais legal da história! Eu odeio a Sasha, então tenho toda a legitimidade de dizer pra ela:

PERDEEEEEEEEEEEEU, FOFA! VOLTA PRO QUARTO E VAI DECORAR A TABELA PERIÓDICA!

Psicólogos do Rio, aprimorem-se e apareçam, dentro em breve poderá aparecer uma Sasha com deprê na porta da clínica pra que vocês receitem alguns florais.

A vida é uma merda, mas pra outras pessoas é uma merda e meia.

Chitãozinho e Xororó com Fresno. Eu amay.

Adorei Chitãozinho, Xororó e Fresno. A música Brincar de Ser Feliz é genial. E a parceria deles ficou ótimo.

Tá, esse negócio de "como é que eu posso não querer, se na verdade eu quero Bis" e "o jeito é relaxar e começar, tudo de novo" é muito dar o cu. Mas a letra é boa mesmo assim.

Eu curtia as músicas de Leandro e Leonardo também. Pena que o Leandro que compunha as letras, mórreu. Achava melhor a época em que o sertanejo era POP, porque naquela época o pagode e o funk não eram pop.

Assistam, vale muito a pena.



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Não sei vocês, mas eu to no caminho do blunt of judah.... gooooshhhhhhh

Manifesto pelo direito ao MAU HUMOR

NO STRESS O CARALHO! Ta aí uma comunidade do orkut que eu assino embaixo.

Que merda essa história de "gentileza gera gentileza", "um sorriso abre portas", "ser simpático com desconhecidos abre portas".

Na boa, ser simpática com desconhecidos pra mim abre pernas. SACO.

Eu odeio quando eu tô de mau humor e me perguntam "por que tu tá com essa cara?". Sim. eu tenho um bico permanente. Cara de bunda, se vocês preferirem. Pra mim não existe nada mais irritante do que uma pessoa fazendo uma coisa, achando que vai te agradar, e aí tu detesta aquela coisa e a pessoa ainda te cobra sorrisos. VÃO SE FODER.

Eu tenho direito de ficar de mau humor, avacalhar com o mundo, mandar tudo a merda e ficar de cara fechada sem que ninguém me repreenda por isso. Aliás, o que as pessoas têm com isso????? A minha falta de sorriso as ofende? ENTÃO VÃO PRA PUTA QUE PARIU E PAREM DE OLHAR PRA MIM PORQUE EU NÃO VOU MUDAR MINHA EXPRESSÃO FACIAL PARA AGRADÁ-LAS.

PELO DIREITO À INDIGNAÇÃO E À AUTENTICIDADE. Se você acordou com raiva do mundo, não finja que está tudo bem.

"Ah, mas ficar mau-humorado não resolve nada..." - TÁ! EU NÃO QUERO RESOLVER, EU SÓ QUERO EXPRESAR MEU EMPUTECIMENTO EM PAZ!

UFA.

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ELE É O MAIOR / VIVA O MICKEY MOUSE :oD

Em tempo

Eu não falei no post abaixo que a direção da Família Brasil é do Giba Assis Brasil, mas pra evitar qualquer mal entendido aí está a ficha dos que transformaram o texto do Veríssimo em uma série muito sem graça:

Os roteiros são de Daniel Laimer, Luis Mario Fontoura, Márcia Paveck e Moisés Westphalen, sob a coordenação de Giba Assis Brasil. A direção é de Marcio Schoenardie, com produção-executiva de Nora Goulart e Luciana Tomasi e direção de produção de Glauco Urbim. A direção-geral da série é de Gilberto Perin.

Nomes dados, agora vou tomar café. :o*

Giba destruiu Luis Fernando Veríssimo

Alguém faça o favor de convencer a RBS a parar de passar a Família Brasil! Giba Assis Brasil conseguiu transformar algo bom do LFV em um troço MUITO RUIM!

Aiás, quem é Giba Assis Brasil? Um cineasta que nunca fez nada realmente interessante. E há uma mania aqui na província de querer dar mercado para quem nao consegue fazer sua obra ser reconhecida no centro do país. Só que isso ocorre porque, normalmente, a obra é ruim! E o maior exemplo de que estou certo é a porcaria que ficou essa série do Veríssimo!

Na boa, não sabia que o nosso escritor tinha inimigos influentes...

Aliás, falando em Mutantes

Da série "trailers de filmes que gostaríamos que existissem" tem de um documentário inexistente que uma menina americana fez sobre os Mutantes. Não precisa nem dizer que a gringa é fã da banda, dá uma conferida na qualidade do trailer! Dá vontade de sair procurando o documentário!!!!

AHHHH!!!! Eu quero ver esse documentário do Arnaldo!!!!

Manoel Carlos, o incansável politicamente correto

Acabei de ler que o segundo escritor de novelas da Globo mais pé no saco, o Manoel Carlos (a primeira é a Glória Peres, sem dúvidas) vai fazer mais uma novela de carioca rico, com temas politicamente corretos e uma protagonista chamada Helena. Dessa vez negra, porque política de cotas rules.

Sei lá, acho que se eu escrevesse novelas não ia colocar negros no papel principal só pra protestar contra a onda politicamente correta do show business. O preconceito só vai ter sido abolido de fato quando um protagonista negro não for notícia. Ou você vê a manchete "branco é o protagonista da novela das 20h" ou ainda "próxima princesa da Disney é branca"?

Mas o melhor de tudo é a "doença" que vai ser abordada como tema polêmico: drunkorexia. A pessoa para de comer e bebe, pra ficar com um fígado de patê de fois gras e magrinha. A personagem drunkoréxica, aliás, é muito apropriada. A junkie vencedora da Casa dos Artistas Barbara Paz, que tem uma cara de bêbada que não é bolinho.

Mas eu tenho que dizer uma cousa: não sei como a drunkorexia funciona, mas até hoje, nunca vi bêbada magrela. Eram todas gordas. Cocainorexia funciona melhor, eu acho.

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A Opinião Pública é Uma Merda

Vejam bem, as duas jornalistas de origem asiática e que têm cidadania norte am ericana que foram presas na Coréia do Norte essa semana foram condenadas a 12 anos de trabalhos forçados. Por trabalhos forçados lá no país do maníaco atômico entende-se:

1 - de cedo da manhã até tarde da noite em minas, plantações e fábricas;
2 - sofrer humilhações,como ficar nuas em público;
3 - confinamentos por semanas a fio em celas onde tu não consegue deitar nem ficar em pé;
4 - ser forçado a ajoelhar-se ou sentar-se sem poder se mover por longos períodos;
5 - ficar pendurado pelos pulsos;
6 - ser forçado a sentar-se e levantar-se até cair de exaustão;
7 - espancamentos, estupros e abortos forçados.

Os EUA mantêm em Guantanamo um grupo de terroristas cujo tratamento é playground perto de como essas moças serão tratadas na Coréia do Norte.

A pergunta é:

Cadê as passeatas anti-Coréia do Norte? Cadê as camisetas com a cara do Kim Jong Il com bigodinho de Hitler? Cadê as manifestações queimando a bandeira da coréia do Norte? Que baita opinião pública, hein?

Hein?

Ah, entendi, falar mal da Coréia do Norte não te dá status de intelectual. Afinal de contas, o McDonald's num país é muito mais danoso do que um louco com bomba atômica.

Eu também estou me lixando pra opinião pública.

Sem comentários

PGM

Das comunidades bizarras que polulam no Orkut - a maioria brasileira - há uma que me chamou a atenção pelo seu propósito. Chama-se PGM (Profiles de Gente Morta). Sim, uma comunidade destinada "a pesquisa de profiles (perfil) de gente que faleceu", como a própria descrição revela.

Seria apenas mais uma comunidade, digamos, diferente, não fosse o fato dela contar com 64.434 membros!
64.434 pessoas cujo passatempo é procurar, postar e comentar sobre pessoas que morreram e, por uma razão ou outra, não tiveram seus perfis do Orkut apagados. Gozado, parece que os membros da comunidade se esqueceram que na maioria das vezes, ainda mais quando se é jovem, morre-se sem aviso prévio. E não creio que alguém pense: bem, como morrerei semana que vem vou tratar de apagar meu perfil do Orkut logo..."

Não vou dizer que eu também não tenha um pequeno sentimento de curiosidade mórbida, pois é realmente algo curioso quando você vê as últimas observações, as últimas fotos, comentários e "olás" dos amigos quando o sujeito ainda vivia entre nós. Mas aí você ficar pesquisando pra achar gente que morreu não entra na minha cabeça.

Outra coisa que me deixou pensativo, é do número de casos de suicídios, principalmente entre jovens. Numa primeira olhada na lista de tópicos temos 6 suicídios, 6 acidentes de carro, 1 acidente de moto, 1 de câncer, 5 assassinatos e o restante de causas desconhecidas ou não reveladas.

Cuba é um fracasso

Inclusive na saúde, falo disso logo.

A OEA tinha que continuar cagando e ignorando aquela ilha. Uma ditadura cruel e assassina como a de Cuba deveria ser relegada ao esquecimento (muito mais cruel e muito mais assassina do que os milicos brasileiros jamais pensaram em ser - e olha que eles pensaram em ser bem cruéis e assassinos).

Tenho pena dos cubanos? Claro, mas me pergunto: se o "povo" fez a revolução, pegou em armas em 1959, por que não faz de novo? Porque o país tem execelentes níveis de educação e saúde? Creio que não. Eles não fazem porque o governo é muito mais cruel e assassino do que Fulgêncio batista jamais sonhou em ser e porque vale mais a pena partir para os EUA, mesmo que isso signifique morte por afogamento.

No excelente "Manual do Perfeito Idiota Latino-americano", escrito por três intelectuais liberais latino-americanos (coisa quase contraditória, mas possível) eles fazem uma análise bem interessante sobre os mitos da revolução naquele país. E põem todos abaixo.

Um deles é o da excelente educação. Ora, o que esperar da educação em Cuba senão um modelo "escolinha do EME ESSE TÊ" com um conteúdo ideológico escancarado e sem muito exercício crítico, ou seja, LAVAGEM CEREBRAL?

Já da saúde eles falam coisa muito mais interessante: é um investimento faraônico. INÚTIL. Enquanto Fidel investe em saúde mais do que o necessário, deixa outras áreas a míngua. Cuba tem, propocionalmente, duas vezes mais médicos por pessoa do que a Dinamarca. Você consegue imaginar dinamarqueses pedindo mais médicos? Ou fugindo de balsa para os EUA por causa disso? Cuba tem mais médicos do que precisaria, e ao contrário dos que muitos podem pensar, isso não é bom.

É investimento financeiro e humano exacerbado em uma área, e que podia ser aplicado em coisas como diversificação da agricultura e indústria, já que é SÓ com os EUA que Cuba não pode comercializar. Que eu saiba os EUA não são o único país que vende insumos, máquinas, carros, etc. Mas é natural que capitalistas não queiram investir lá. Qual o ambiente institucional que a ilhota tem para receber novos investimentos? É, talvez o jeito seja socar dinheiro nas escolas de medicina, nas quais vão estudar vários latinos-americanos que mantém a ilusão de mundo perfeito, que só não é uma potência porque os EUA não deixam.

O livro também indica vários outros motivos e verdades sobre o fracasso da ilha. Leitura obrigatória, eu diria. Carlos Alberto Montaner, um dos autores do livro é (PASMEM) jornalista e cubano.

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Só podia ser ambientalista

Normalmente os ambientalistas de hoje são os hipongas de ontem. Por essa razão costumam falar tanta bobagem, como esta ambientalista baiana, que disse que o avião da Air France foi engolido por um buraco negro.

http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/06/01/e010612092.asp

Buraco negro deve ser o que há na cabeça dela no lugar do cérebro.

David Carradine (1936 - 2009)

Descanse em paz, Gafanhoto

Estamos de olho!

Algumas pessoas têm a capacidade de jogar bola muito bem, outras de cantar como ninguém, outros correm, nadam, são bons com números, e outros conseguem tirar seus olhos das orbitais...

Adolescentes Carmelitos

Nada contra o sujeito não querer ter sexo antes de se casar ou antes de achar a pessoa que ele, ou ela, considera certa. Afinal, cada um sabe da sua vida sexual. Mas eu começo a ficar preocupado quando isso é propulsionado por uma banda e vira modinha. Como no caso da banda teen Jonas Brothers (hein?). Porque aí deixa de ser uma decisão pessoal e passa a ser uma atitude "da onda".

E não é só o fato de não ter sexo, eu teria a mesma análise fosse a escolha ter sexo diariamente com o primeiro que visse na rua. Pois é flagrante que a questão pula de uma decisão íntima e pessoal para um contexto social. Tipo, de repente a figura tá louca pra dar uma bimbada mas resolve não fazer porque a maioria da galera do seu grupo não faz.

Os mais pudicas acham isso positivo, afinal, nada mais ideal para uma sociedade "perfeita e limpinha" do que não trepar até o casamento. Não que eu queira uma leva de adolescentes fodendo em cada esquina, mas acho que certas decisões estão além de uma modinha. Cada um tem que fazer sexo quando QUISER!

Microcontos depressivos

Laura comia uma maçã e achava tudo uma merda. Por que diabos ela tinha que estar naquela hora em frente a um hospital? Ela não conhecia o moribundo, nunca falara com ele. E no entanto, ele a chamara. Ela deveria ouvir suas útlimas e derradeiras palavras. Ligaram para sua casa. Imploraram que ela fosse satisfazer o último desejo do paciente. E ela, mais por tédio do que por qualquer outra coisa, resolveu ir. Ou a porta do hospital, ou o frio de umas férias que ela preferia ter tirado em janeiro. Mas não existe férias no verão para os recém contratados. Já trabalhava naquele setor há 3 anos. Mas era recém contratada.

Ela não esperava que, na porta do hospital, o frio fosse tanto que ela preferisse estar no tédio de sua casa. Bufou. Terminou de comer a maçã e entrou no prédio acinzentado. Falou com a moça da recepção, que chamou uma enfermeira para acompanhá-la até o quarto do semimorto. Ela se deparou com um homem de cinquenta e poucos anos, com olhos claros e penetrantes e um nariz aquilino. Seria lindo se não estivesse carcomido pela doença. Câncer de pulmão, explicou a enfermeira. E ele nunca fumou na vida.

Quem tu é. Sou um amigo da tua mãe. Minha mãe me deixou faz tempo. Sim, eu sei, prometi que cuidaria de ti. Como assim. Ela me pediu antes de morrer, mas tu já percebeu que eu demorei pra cumprir a promessa. Não entendo nada do que tu tá falando, mas tu pode ver que eu não tenho cara de quem foi bem cuidada ultimamente. Tua cara está ótima. Gentileza tua. Não, tu é linda, puxou a tua mãe, no mau humor inclusive. Por que eu estou aqui. Porque resolvi cumprir minha promessa. Agora parece não adiantar mais. Meu filho único morreu, não tenho herdeiro, é tudo teu. Não entendo. Em breve tu vai entender, meu advogado te procura e te explica tudo.

Ela se despediu sem entender nada. Chorou. Não pensou muito na herança que ganharia. O hospital era de primeiro mundo, aquele homem precisaria de grana para bancar. Mas Laura não pensou nisso. E seguiu chorando e pensando que preferia ter o cuidado de alguém. Ela se cobriu com um edredon esperando o tempo passar.

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Da arte de não medir o momento de colocar comerciais

Na Band News acabava de dar a notícia do desaparecimento do avião da Air France, que fazia a rota RJ/Paris.

Entrou o comercial...

"Paris mon amour" "não, com mais biquinho!" "Paris mon amour"...
"Promoção Paris mon amour Barra Shopping Sul, a cada 300 reais em compras, concorra a uma viagem para Paris"

Total falta de feeling.

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