Exitem dois pré-requisitos para você ser colunista social: ter um nome bizarro e ter predileção pelo fútil.
Eu adoro ler coluna social de jornais da região metropolitana de Porto Alegre, ou grande portoalegre, como preferirem. Aqui em Canoas, por exemplo, temos o Laney Langaro e o Sony! Nomes bizarros? Ponto! Predileção pelo fútil? Ponto! A somar também a incrível capacidade de saber mais de 450 sinônimos para "festa de aniversário", "primeira comunhão" e "casamento".
Eu já aprendi vários: "ocasião do sim", "ocasião de formatura", "Noite do soprar-velinhas", entre outros. Dominando os sinônimos com maestria você se torna o McDonald's dos colunistas sociais! Só falta conseguir um nome tipo Wesley Pinto, ou Ney Newman.
Outro detalhe que me espanta é o espaço cedido por esses jornais ao colunismo social. O Jornal O Timoneiro, por exemplo, clássico informativo semanal de Canoas, reserva duas de suas dezesseis páginas para este fim. Ou seja, pouco mais de 12% do jornal é coluna social. É como se a ZH tivesse 11 páginas só pra colunas sociais!
Aí eu penso o seguinte: se o Timoneiro, que é um jornal semanal, dispõe 12% da sua edição ao Sony, mostrando fotos e textos sobre o jantar dos 13 homens e 13 mulheres mais elegantes de Canoas, imagino que tédio desgraçado que é essa cidade onde nada ocorre! Ainda mais numa semana onde ela está celebrando 70 anos!
Vai ter gosto pela futilidade assim no inferno!
terça-feira, 23 de junho de 2009
Pragas de Nosso Meio - episódio de hoje: Os Colunistas Sociais
Postado por Paraguaçú Schneidermann às 09:40
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário