Pense rápido: quem você imagina ser mais fácil de identificar, uma pessoa embriagada ou um psicopata?
Não é preciso muito esforço para escolher a primeira alternativa. E por uma razão muito simples: uma pessoa embriagada tem seu comportamento alterado de maneira a tornar isso óbvio para qualquer olho destreinado.
Já um perito forense, ou um criminalista com anos de experiência ainda teria uma certa dificuldade para apontar um sujeito psicopata.
O que eu quero dizer com isso? Que essa ideia de baixar a tolerância de "embriagues" ao volante para consumo mínimo de álcool é uma das decisões mais injustas, covardes e autoritárias que já se teve notícia nos últimos 40 anos. Ou, em outras palavras: não havia necessidade NENHUMA de diminuir a tolerância no consumo, bastaria que qualquer oficial da lei flagrasse embriagues!
Com um canetaço, o meu pai, um senhor prestes a completar 70 anos, que dirige Brasil afora desde os 18 e que NUNCA se envolveu em acidente, no momento em que beber duas taças de vinho num jantar com a minha mãe, poderá ser parado por uma blitz, ser obrigado a soprar no bafômetro e sair algemado direto pra cadeia.
Por favor, QUANDO que isso é algo a ser aplaudido?
Em que isso vai melhorar alguma coisa? Onde que isso estabelece que os verdadeiros loucos que enchem a cara e saem matando pelas ruas vão, dessa vez, receber o que merecem?
O estado transformou todo mundo em assassino em potencial.
E cuidado, dependendo do seu organismo, o álcool leva até 24 horas para não acusar no bafômetro.
Parabéns ao Brasil e sua irrecuperável fábrica de leis idiotas.
sábado, 19 de novembro de 2011
O Estado Transformou o Cidadão em Assassino
Postado por Paraguaçú Schneidermann às 09:46
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