O Brasileiro Gosta de Pessoas que Pulam

Vi Faustão nesse final de semana.

E no tal quadro Se Vira nos 30, onde uma pessoa tem que ir lá e fazer whatever ela sabe fazer em 30 segundos pra tentar ganhar 15 mil (boa graninha), tinha um grupo de street dance (eca), um cara com fantoches (saco), um grupo vocal que faz os instrumentos com a boca (opa), um maluco que faz malabarismo de contato com umas bolas de acrílico (bem legal) e um baiano lutador de capoeira que pulava (afff...).

Eu torci pelo grupo vocal ou pelo maluco do malabarismo de bola de acrílico. Não que eu ache que torcer signifique alguma coisa, mas eu queria que um dos dois ganhasse. Primeiro porque já deu o que tinha que dar esses grupos de street dance, e segundo porque eu odeio capoeira.

Aliás, a grande proeza do capoeirista era dar mais de 30 saltos em 30 segundos. Um feito de uma monotonia comparável a ver tenista jogando contra uma parede bem rápido e sem parar.

Claro que o brasileiro, com sua perene inclinação pra gostar de coisa babaca deu a vitória por votação ao capoeirista pé-no-saco.

Pior é que o que o cara fez não é nada de extraordinário ou novo. Qualquer um que perder seu tempo em alguma academia de capoeira vai ver os caras saltando!

E aí eu concluo que o brasileiro default dá um valor absurdo para pessoas que saltam ou atividades que provocam o pulo, como o carnaval, por exemplo!